terça-feira, 14 de junho de 2011

Último episódio de Divã - 24/05

Paulo Gustavo responde 10 perguntas para as leitoras da revista QUEM!

O ator Paulo Gustavo costuma emprestar seu jeito inquieto aos personagens que faz, como o cabeleireiro tagarela Renée, do seriado Divã. “Acho que sou divertido como ele. Sou cúmplice das minhas amigas. O Renée está mudando minha carreira. Ele está me fazendo subir um degrau a mais”, comemora ele, que conversou com o repórter Pedro Moraes e respondeu às perguntas dos leitores enviadas ao site de QUEM. Além do sucesso na TV, Paulo segue em turnê pelo país com os espetáculos Minha Mãe É Uma Peça e Hiperativo, ambos escritos por ele, e também prepara um musical. Aos 32 anos, o ator revela que se sustenta com o teatro, que sonha ser pai e que precisou atuar para exorcizar seus demônios. “Eu tinha o diabo no corpo, mas o controlei com a arte.”

1- Você se inspirou em alguém para fazer o Renée de Divã?
Luana Marcelle
, Rio de Janeiro (RJ)
Sim, numa maquiadora do Projac chamada Marli. Ela é muito engraçada, dá esporro em todo mundo. Teve um dia em que ela chegou muito maquiada. Eu falei: “Você chegou assim às 7h!”. Aí, ela me respondeu que se maquia até para dormir. Perguntei por que e ela respondeu que, se passar mal e morrer, já está pronta (risos). Mas eu também tenho muita coisa do Renée. Também sou muito rodeado de mulheres, sou cúmplice das minhas amigas, e acho que sou divertido como ele. O Renée está mudando minha carreira. Ele está me fazendo subir um degrau a mais.

2 - Sua mãe é mesmo uma peça?
Teresa Cristina Berger, São Gonçalo (RJ)
Ela é uma peça. Escrevi esse espetáculo para homenageá-la. Falo muita coisa dela, até dei uma amenizada para não queimar o filme. Ela é pior que o personagem: mais marrenta, mais atacada, mais histérica e mais legal – mais tudo. A personagem da peça fala que vai tacar alguma coisa em cima de mim, mas com minha mãe não teria ameaça, ela faz acontecer. Minha mãe já apareceu em boate
de camisola atrás de mim...

3 - Você também se inspira em outras pessoas de sua família?
Patrícia Souza
, Niterói (RJ)
Minha avó, Dea, que é pior que minha mãe. Mais antiga, então, é mais turrona. Tem minha empregada, Valdeia, que é hilária e trabalha na minha casa há 25 anos. Tem trejeitos e maneiras de olhar delas nas minhas peças. Todas as mulheres da minha família são malucas e histéricas. Tinha um avô da minha mãe, chamado vovô Crioulo, que dizia que, se fizessem um teste nas mulheres da família, iam descobrir que todas eram homens.

4 - Você já se mostrou excelente comediante. Sonha com um personagem fora da comédia?
Joana Benevides, Manaus (AM)
Tenho vontade, mas meu sonho é ter saúde e viver da minha profissão. Estou em cartaz há cinco anos, viajando o Brasil todo, e sem saúde não dá. Rezo todos os dias. Não tenho férias direito. Com certeza, vou fazer personagens diferentes, sou muito novo e terei muito tempo de carreira, mas gostaria de fazer um cara mau, daqueles que neguinho quer dar na cara.
Arnaldo Borensztjn/Ed. Globo
5 - Você tem planos de fazer novelas?
Ricardo Fernandes, Teresina (PI)
Tenho, claro. O problema é que novela prende muito e, como vivo do teatro – tenho duas peças das quais tiro meu sustento e da minha família –, não posso estar preso. A TV não me paga o suficiente para manter as peças, com cenário, funcionários. É uma estrutura que estou fazendo.

6 - Você é daqueles que perde o amigo, mas não perde a piada?
Paula Rocha, Santa Maria (RS)
Mais ou menos. Se for prejudicar mesmo, eu perco a piada, sou bonzinho. Mas dou uma alfinetada. E quando o amigo sai, dou uma zoada. Eu não faço a piada com o amigo na frente. Tenho peninha de zoar.

7 - Como você era quando criança? Aprontava muito no colégio?
Cláudio Amorim, Feira de Santana (BA)
Era terrível. Fui expulso do Salesianos, em Niterói. Minha mãe avisou que, se eu fosse expulso, iria estudar em colégio público. Aí, fui para um e a diretora me mandou sair. Eu brigava com professora, com aluno, jogava sanduíche no telhado. Tinha o diabo no corpo, mas o controlei com a arte. Ele continua presente, agora com foco.

8 - Qual é seu estado civil?
Ana Clara Domingues, por e-mail
Namorando e apaixonado.

9 - Você fez sucesso interpretando uma mãe. Gostaria de ser pai?
Julieta Abreu, Recife (PE)
É meu sonho e vou ser. Penso em ter um com a minha “fucinha”, ter um pequeno Paulo Gustavo correndo pela casa. Uma hora vai acontecer.

10 - O título da sua peça é Hiperativo. Você é hiperativo?
Fátima Gonçalves, Rio de Janeiro (RJ)
Sou muito hiperativo. Não posso tomar café. Se tomar o dia inteiro, faço a peça em 40 minutos, quando o normal é 1h05. Quando tomo café, fico atazanado e faço no pique. As pessoas morrem de rir vendo. É demais ver o pessoal rindo igual ao primeiro dia, é ótimo!

Confira o video dos bastidores!

http://www.youtube.com/watch?v=G7t0Ou4Gw_4&feature=player_embedded

NA ÍNTEGRA! 10/06/11 - Comediante Paulo Gustavo no Programa do Jô.

Paulo Gustavo é sucesso como o aloprado cabeleireiro Renée, de ‘Divã’


Paulo Gustavo é mesmo uma peça! Tal qual seu aloprado cabeleireiro, melhor amigo de Mercedes (Lilia Cabral), em “Divã”, o ator transborda alto-astral. Uma hora de conversa com esse niteroiense de 32 anos é garantia de tiradas inteligentes e ótimas gargalhadas.


O bordão “Repica, Renée!” é o que ele mais tem ouvido nas ruas, devido à grande repercussão do filme e, agora, do seriado na TV Globo. Mas sucesso não é novidade na vida de Paulo Gustavo. Desde 2006, o cara lota teatros Brasil afora com o espetáculo “Minha mãe é uma peça” — que, em breve, vai virar filme — e, mais recentemente, com “Hiperativo” — que vai se transformar em programa no canal Multishow. “Com Renée, o assédio tomou uma proporção enorme. É estranho perceber que está todo mundo em volta realmente olhando para mim. Pela primeira vez, vivo isso de verdade”, diz ele.


Sucesso

“Não sou um galãzinho, que estava andando pela rua, nêgo chamou para a TV e logo virou sucesso. Eu batalhei! Definitivamente, não tenho nada de estrela. Corro atrás, telefono para contratantes, sugiro pauta para a imprensa, tiro xerox, faço palhaçada para um possível patrocinador gostar de mim… Não tenho assessor para ir na frente, abrindo caminho. Adoro lidar com o público, ser reconhecido, dar autógrafo, receber elogio. Faz bem ao ego, à alma, ao meu trabalho”.

Leia a matéria completa: Extra

Marieta Severo divide o palco com Paulo Gustavo


Sucesso por onde passa, o espetáculo Minha Mãe é uma Peça, monólogo de Paulo Gustavo, deve virar filme. O ator, que vive o engraçado cabeleireiro Renée Gama, no seriado Divã, convidou Marieta Severo para atuar na peça. Se aceitar, ela será a irmã da protagonista.

“Ele me convidou e eu até já assisti à peça, é hilária, mas ainda não li o roteiro. Por enquanto ainda é um projeto e eu sigo no teatro, com a peça As Centenárias, e as gravações de A Grande Família”, disse Marieta a O Fuxico.

Minha Mãe é Uma Peça conta a história de Dona Hermínia, cuja maior ocupação é buscar algo com que se preocupar, uma vez que seus filhos estão crescendo e não precisam mais de seus excessivos cuidados e broncas.

Fonte: O Fuxico

.O ator Paulo Gustavo mostra seu lado decorador e abre as portas de sua casa em Niterói

O ator Paulo Gustavo mostra seu lado decorador e abre as portas de sua casa em Niterói


Rio - O Buda fica estrategicamente na porta de entrada para transmitir calma ao ator Paulo Gustavo, depois de um dia intenso de gravações de “Divã”, série da Globo que terminou nesta terça-feira. Mas se engana quem pensa que o intérprete do escrachado cabeleireiro Renée é religioso. É inquieto, isso sim. É o que mostra matéria da repórter Ystatille Freitas publicada no Morar Bem deste domingo.
Mas seriam necessários muitos santos, deuses e rezas para acalmar sua mente hiperativa num lugar tão silencioso como o Vale Feliz, em Itaipu. Mesmo com o toque religioso na decoração, o niteroiense, que nunca tinha morado sozinho, teve dificuldades para dormir sem ninguém por perto quando se mudou:
— Liguei para o meu pai de madrugada, achando que tinha um ladrão na sala. Em pouco tempo, toda a família estava em frente à minha casa, tentando me convencer a destrancar o quarto.
Paulo tomou algumas medidas para evitar a tentação de ligar para a família no meio da noite: instalou câmeras na maioria dos cômodos, adquiriu uma cachorra tamanho GG e trouxe dona Hermínia, sua mãe, para morar no quarto ao lado. A empregada também não escapou.
— Coloquei telefone no quarto dela. Quando começo a escutar barulho estranho, ligo para a gente se encontrar na sala e tomar café na cozinha — conta o ator.
É assim que Paulo consegue passar dias mais tranquilos no seu cantinho brilhante, batizado de Beyoncé por sua “roomãete”. Ali, no anexo da sala de estar, entre velas com glitter e almofadas de lantejoulas, ele decora textos, descansa, reúne amigos e ensaia trechos de “Minha mãe é uma peça”, monólogo de sua autoria que entrou em cartaz no Rio em 2007 e circula pelos teatros do Brasil desde então.
Aliás, brilho é o que não falta na decoração. Nem o sabonete líquido do banheiro de hóspedes escapa da purpurina.
Durante a construção da casa, Paulo descobriu o seu lado decorador. Além de interferir no projeto, definiu o estilo dos ambientes. Amante do branco, optou pela atmosfera clean e sofisticada ao usar a cor no piso, sofá e luminária. O toque descontraído é dado pelos tons chamativos dos travesseiros e do quadro.
A maioria das peças de decoração foi encontrada em lojas especializadas. Mas algumas foram adquiridas a muito custo durante visitas a casas de amigos e consultórios. O quadro com a paisagem de Itacoatiara que fica sobre o sofá da sala, por exemplo, foi comprado durante uma consulta ao acupunturista:
— A tela tinha sido pintada pelo filho dele. Fui até o autor para convencê-lo a me vender aquela e a pintar outra para o pai.
Já a enorme escultura de ferro que fica na área da piscina, com gaiolas penduradas, foi comprada numa pousada em Búzios e transportada até o Rio no carro de duas portas de uma amiga.
Divertido e cheio de boas tiradas, Paulo hoje se sente seguro e tranquilo em seu lar, doce lar. Por ele, ficaria o dia inteiro em casa, rodeado de gente. Tanto é assim que antes de correr para mais uma tarde de gravações, lançou o convite:
— Se quiser morar aqui também, pode vir: tem quarto e espaço sobrando.

Stand up comedy Hiperativo no Cine Teatro Cuiabá


Viver não é fácil? Expressar-se, conviver, fazer escolhas, administrar medos são “coisas” complicadas demais? Talvez. Mas tudo pode ser bem engraçado de fora… É com um misto de “coisas complicadas demais”, humor e talento, que o ator Paulo Gustavo apresenta o stand up comedy Hiperativo, neste sábado (11) e domingo (12), no palco do Cine Teatro Cuiabá.


Depois do sucesso com o personagem Renê, na série O Divã, e com a peça Minha mãe é uma peça, o ator e comediante Paulo Gustavo, está no palco novamente, e desta vez sem maquiagem e personagem, para dizer de “nós” no mundo ao nosso redor. Com muito humor e alguns recursos especiais, o ator apresenta os “comos” da convivência, irritação, comparações, expectativas, medos, neuroses, paranóias e da vida afetiva na pós-modernidade, cheia de noitadas, buscas, caças, competições, erros, inseguranças… Enfim, que mundo!


São duas apresentações de Hiperativo: sábado, às 21h, e domingo, às 19h. Os ingressos estão à venda no piso térreo do Shopping Três Américas. Nos dias de espetáculo ingressos na bilheteria do Cine Teatro Cuiabá, das 14h até o início das apresentações. O valor é 70 reais e 35 reais (meia).




Fonte O Documento